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CABKOMA: as fibras de carbono que protegem estruturas de terremotos

O desenvolvimento de estruturas à prova de terremotos é uma necessidade em diversas áreas do mundo — como na Índia e na China, países que se formaram na região de encontro de placas tectônicas. O Japão, um dos países que mais sofrem com os efeitos dos abalos sísmicos, é pioneiro na criação de tecnologias construtivas, especialmente as voltadas para a proteção contra terremotos. Uma das mais novas soluções contra abalos sísmicos utiliza fibras de carbono, e foi desenvolvida pela empresa japonesa Komatsu Seiren.

A maioria dos edifícios à prova de terremotos tenta remover o acoplamento com o solo, permitindo que a estrutura se mova de maneira independente. Outros já utilizam isoladores sísmicos, que agem como “choques” e absorvem a maioria dos tremores. Já as fibras de carbono criadas pela Komatsu Seiren são capazes de proteger as construções externamente, sem a necessidade de modificar a fundação ou de fazer alterações estruturais caras e complexas.


CABKOMA: as fibras de carbono que protegem estruturas contra terremotos

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Como funciona a tecnologia

O CABKOMA Strand Rod é uma teia interligada por fibras de carbono, capazes de absorver as forças horizontais de um terremoto e transferi-las para o chão, ajudando a estrutura a resistir ao abalo de maneira segura. A camada exterior do CABKOMA é coberta por fibra sintética e inorgânica e finalizada com outra camada de resina termoplástica.

As fibras possuem alta resistência à tração e são extremamente leves — 160 metros do material pesam apenas 12kg. Os fios são cinco vezes mais leves do que o aço, o que faz do CABKOMA o reforço sísmico mais leve do mundo.

CABKOMA: as fibras de carbono que protegem estruturas contra terremotos

A Komatsu Seiren não perdeu tempo e aplicou a própria tecnologia no projeto de renovação da sua sede. As hastes foram inseridas em conexões de extremidade, para a posterior fixação a uma estrutura em forma de âncora no telhado e também no chão, em torno do perímetro exterior do edifício. Além disso, as fibras também foram usadas para reforçar a resistência sísmica no interior do edifício, formando paredes de cisalhamento entre as colunas de sustentação, orientadas em ângulos de 45°.

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Assista abaixo à produção da tecnologia de proteção sísmica (legendas em inglês):

 

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