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Saiba como reduzir os desperdícios na construção civil

Os desperdícios na obra são o grande pesadelo para as empresas de construção civil. De acordo com o SEBRAE, de Alagoas, erros que vão desde a utilização dos materiais até a falta de logística de produção podem consumir até 40% do faturamento das empresas do setor.

A Excelência Operacional Enxuta (EOE) auxilia os gestores a reduzir ao máximo essas perdas por meio da administração eficaz dos processos. O aumento da produtividade e a redução dos custos são consequências da aplicação dos seus princípios. A EOE prioriza as atividades que agregam valor e elimina qualquer tipo de esforço ou trabalho considerado desnecessário para a produção de determinado produto.

 

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Ela abrange itens como gestão dos parceiros, suprimento dos materiais, logística e gestão de pessoas. As atividades de um serviço são divididas nos três tipos abaixo:

1)   Atividades que agregam valor: operações realmente necessárias para realização do serviço;

2)   Desperdícios ocultos ou necessários: operações auxiliares necessárias à realização das atividades que agregam valor;

3)   Desperdícios evidentes: operações que ocorrem, mas que deveriam ser eliminadas, como esperas, estocagem e correção de defeitos.

O exemplo inovador da Arena da Amazônia

A Arena da Amazônia foi construída a partir dos princípios da Excelência Operacional Enxuta. A EOE mostrou-se imprescindível por causa das dificuldades oferecidas pela obra de grande porte. O tempo era adverso para a construção civil devido à predominância de chuva. A mão de obra era pouco qualificada, além de ser difícil encontrar operários na região. Havia ainda a longa distância da obra em relação aos centros produtores de matéria prima. E, para complicar ainda mais, sucessivas alterações de projeto. Somente um exaustivo processo de planejamento e controle por meio da EOE poderia assegurar o bom andamento da obra.

 

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“A aplicação da Excelência Operacional Enxuta proporcionou às frentes de serviço em que ela foi aplicada aumento da produtividade na ordem de 20%”, afirmou o professor e consultor Aldo Dórea Mattos que acompanhou a realização da obra. Foram quatro frentes de serviço criadas – central de armação, fábrica de pré-moldados, estruturas de concreto in loco e laboratório –, além da mobilização das áreas de apoio e administração.

Na central de armação, por exemplo, local em que são executados os serviços de corte, dobra e montagem de aço com produção média de 600 toneladas por mês, a aplicação da EOE ocorreu a partir do diagnóstico dos fluxos de serviço na central. A filmagem desses processos permitiu a identificação de oportunidades de melhoria e de eliminação de desperdícios — destaque para a distância que um trabalhador teria de percorrer para transportar uma viga e o número de movimentos realizados em cada processo.

Você adota alguma prática para evitar o desperdício na obra? Compartilhe nos comentários abaixo.

 

 

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