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9 situações que geram perda de materiais na obra

O significado mais simples e elucidativo de perdas é tudo aquilo que consome recursos, mas não agrega valor. Na construção civil, a perda de materiais pode chegar a 8% em uma obra, de acordo com pesquisa realizada pela Escola Politécnica da USP. O levantamento considerou 19 componentes geralmente utilizados em uma reforma ou construção como aço, blocos/tijolos e argamassa de assentamento, placas cerâmicas, eletrodutos e condutores, tintas, tubos de PVC e telhas.

Perdas sempre vão ocorrer em uma obra. As inevitáveis ou naturais devem ser mantidas em um nível aceitável, que varia de empresa para empresa dependendo do seu grau de desenvolvimento. Elas ocorrem quando o investimento necessário para sua redução é maior do que a economia gerada.

O gestor deve estar atento então às perdas evitáveis para diminuir o índice de desperdício. Elas se dão quando os custos da ocorrência são maiores do que os de prevenção. As perdas evitáveis são consequência de um processo de baixa qualidade em que os recursos são aplicados de forma inadequada.

As perdas evitáveis costumam acontecer nas 9 situações listadas abaixo. Confira:

1) Superprodução

São as perdas que ocorrem devido à produção de material acima da necessidade — por exemplo, excesso de argamassa em determinado dia de trabalho.

2) Substituição desnecessária

Essas perdas se dão por causa do uso de materiais de valor superior aos especificados. Como exemplo, temos a argamassa com traço de maior resistência do que o necessário ou previsto na construção.

Leia também: Confira um checklist para fazer um bom pedido de materiais para a sua obra

3) Espera

As perdas por espera dizem respeito à falta de sincronia entre o fluxo de materiais e as atividades dos trabalhadores. Podemos citar aqui a interrupção do serviço por falta de materiais e/ou equipamentos. É o famoso “ficar de braços cruzados”.

4) Transporte inadequado

Estão associadas ao manuseio excessivo ou inadequado dos materiais. A quebra de material delicado por não ter sido transportado no carrinho de mão é um exemplo corriqueiro em obras.

5) Processamento

Essas perdas se originam na própria natureza da atividade do processo ou na execução inadequada. A quebra manual dos blocos por conta da falta de meios-blocos exemplifica as perdas por processamento.

6) Situação do Estoque

Comuns em empresas com dificuldade de gestão, essas perdas estão associadas à existência de estoque excessivo. Elas resultam tanto em perdas de material como de capital. Como exemplo, a deterioração do cimento causada pelo armazenamento em pilhas muito altas.

7) Movimentação inapropriada

Decorrem da realização de movimentos desnecessários ou inapropriados por parte dos trabalhadores no exercício de suas atividades. O exemplo aqui é a quebra de algum material por descuido da força de trabalho.

8) Produtos defeituosos

São as perdas que acontecem devido à fabricação de produtos que não atendem aos requisitos de qualidade especificados. Os produtos defeituosos geram retrabalho. As falhas nos trabalhos de impermeabilização e pintura e o descolamento de azulejos são exemplos.

9) Outros motivos

São aquelas perdas consideradas inusitadas. Roubo e vandalismo são comuns neste grupo.

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