Índices do setor, projetos de capacitação, materiais sustentáveis e mais: confira as principais notícias da semana para você se manter em dia com as novidades na construção civil.
Inflação da construção civil varia 0,15% em abril, diz IBGE
De acordo com o levantamento realizado pelo IBGE, o custo nacional da construção chegou a R$1.039,54 por metro quadrado, em abril. Em março, o valor havia sido de R$1.037,96. Com isso, a taxa dos últimos 12 meses ficou em 5,07%. Para o cálculo do custo de construção, são levados em conta o custo médio com materiais e com a mão de obra.
Projeto da USP busca integrar mulheres carentes ao mercado da construção civil
O projeto “Mulheres à obra” é uma parceria entre a USP São Carlos e a prefeitura da cidade. Coordenado por alunos do programa ENACTUS, o projeto capacita gratuitamente mulheres carentes que encontram dificuldades para conseguirem trabalhos na construção civil. As mulheres são capacitadas em serviços de pintura e reparos gerais.
Uso de madeira na construção civil ajuda a preservar florestas
De acordo com o arquiteto Roberto Lecomte, parceiro da ONG ambientalista WWF, o uso de madeira na construção civil ajuda a preservar florestas e matas no país. “A gente acha que usar madeira acaba com a floresta e, na verdade, usar a madeira preserva floresta, porque o madeireiro sabe que a madeira traz um retorno financeiro. Ou seja, quanto mais madeira a gente usar na construção civil, mais a gente vai ter floresta”. Segundo ele, a Finlândia possui 8% do mercado mundial de madeira e mantém 80% de florestas originais em seu território.
Estados do Nordeste têm custo de construção mais barato do Brasil
Os nove estados nordestinos estão entre os 11 com menor custo da construção civil no país. Em média, o metro quadrado na região sai por R$ 960,27. Além disso, o Nordeste também possui os menores custos por componente – a mão de obra sai por R$ 440,93 e os materiais saem por cerca de R$ 519,34 o metro quadrado.
Lixo plástico dos oceanos vira blocos sustentáveis para a construção civil
A partir de testes e pesquisas, o neozelandês Peter Lewis desenvolveu blocos de construção a partir de lixo plástico jogado nos oceanos. Apesar de não poder substituir o concreto, os blocos do Replast (foto do post) – como o material foi batizado – podem ser utilizados como preenchimento de bases, substituindo boa parte do cimento tradicional. Além disso, a invenção possui eficiência térmica e isolamento acústico, podendo reduzir significativamente os gastos com energia elétrica nas construções em que for utilizado.
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